Depois de 15 anos com voto totalmente eletrônico, o Brasil voltará a ter o voto no papel. Isso não significa que as cédulas retornarão de vez, mas a partir de 2018 todas as urnas eletrônicas deverão imprimir o voto dos eleitores.
O novo sistema permite que o eleitor confira o voto no papel, que não poderá ser manuseado e irá automaticamente para uma urna lacrada. Assim, poderão ser checados os números em caso de suspeita de fraude nas eleições.
O Tribunal Superior Eleitoral era contrário a essa mudança definida pelo Congresso, que derrubou o veto da presidente Dilma. De acordo com o TSE a impressão aumenta o tempo de votação e deve custar cerca de 1,7 bilhão de reais.
Aos defensores do voto seguro, porém, a medida vem tarde, até agora o Brasil era o único país que permanecia sem a confirmação impressa individual.